18 de setembro de 2012

Estreia a cinzento... pelo menos às riscas...

Jogo entre a pior equipa dos últimos anos da Liga dos Campeões e uma das melhores de história da prova. Jogo fácil para o Porto sem Hulk e sem Fernando. A verdade é que se não ganhasse hoje, corríamos o risco de nos tornarmos o Sporting de azul e branco, e para surpresas, bem bastou a do Hapoel no ano passado. Mais uma vez digo... com Vítor Pereira nada é de estranhar.

El comandante pareceu ter uns anitos a menos
e correu mais do que James. E assume o protagonismo
que Hulk deixou em aberto
O Porto domina a primeira parte e o golo surge naturalmente mesmo depois de Jackson Martinez dar a perceber que a Champions, mesmo contra os fraquinhos de Zagreb, não é o México. Lucho marca para ser o homem do jogo e até parece que não tem 31 anos. Miguel Lopes é para já, melhor do que Danilo que me parece que poderá ser melhor candidato ao meio campo no caso da saída de Moutinho, do que para tirar o lugar ao Lopes.

Alex Sandro está a crescer a olhos vistos e falta um bocadinho mais de discernimento a decidir antes de chegar à linha de fundo para ficar, rapidamente melhor do que Álvaro Pereira que deixou uma saudade que parece durar pouquinho.

James sai aos 88 minutos e só dei por ele quando tenta um remate genial, mas que não resulta e que claramente não apaga o péssimo jogo. Não só dele aliás, mas do trio atacante com Varela ligeiramente acima e a mostrar que 90 minutos é muito tempo para andar a correr (gostava de ver mais Iturbe). A James falta idade e capacidade de decisão em jogo para assumir o protagonismo que tinha Hulk.

Enorme jogo de Hélton com duas defesas a salvar a "remontada" e com os dois passes para golo mais perigosos do jogo. Hélton que desde a época de ouro de Vilas-Boas é de longe o melhor guarda-redes a actuar em Portugal e salvou o Porto de outros "Hapoeis" já na primeira jornada.

Globalmente fraco no ataque e com duas desconcentrações que poderiam ter complicado muito e Vítor Pereira vê-se obrigado a trocar James por Mangala, algo que não devia ser preciso contra o Dínamo croata.

Duas notas: a primeira para o jogo de Madrid onde o Real dominou um jogo que tantos vaticinavam como a seta no calcanhar de Mourinho e em que Ronaldo volta a ser decisivo, mesmo com o franguinho do Hart, que, por não ter "e" às vezes parece não ter coração. E a segunda para o PSG que mesmo com um penálti duvidoso a abrir o jogo segue a receita do Manchester City para ser um grande Europeu. Os "petrodólares" podem não resolver tudo, mas ajudam muito.

Nota provocatória: Ainda há por aí risinhos escondidos de mão na boca acerca da agressão insignificante cena do Luisão ao árbitro?

por Creep

2 comentários:

pdr disse...

É pá uma destas camisolas ficava-me mesmo a matar, alguem sabe como arranjar uma?

Creep disse...

É mandar mail para a aquele mail ali ao lado lado <----(por baixo do boneco a chutar a @), dizer qual é a cor da camisola e pode ser que tenha sorte.