Em ano de crise, quem tem mais dinheiro é rei! Foi assim na Premier League e repetiu-se na Champions.
Claro que este é o único ponto em que as duas conquistas se tocam. O Chelsea de Abramovic conseguiu finalmente ganhar a obsessiva Liga dos Campeões, não por ter milhões, mas por defender como ninguém depois da chegada de Di Matteo.
Uma espécie de bem contra o mal, sendo o mal o futebol ultra defensivo que, de vez em quando lá ganha qualquer coisa... Recorde-se a Grécia de 2004 o Inter de Mourinho, o Liverpool de Benítez ou a Itália de 2006.
Não é injusto, não é vergonhoso, não é anti-desportivo, é futebol!
Os destaques desta Champions não são as fintas do Messi ou os mísseis do Ronaldo como seria de esperar.
Real Madrid e Barcelona caem nas meias-finais e Platini morre um bocadinho logo a 25 de Abril, patrocinadores fogem a sete pés e a competição perde interesse.
O Apoel de Nicosia chega aos quartos de final deixando pelo caminho, Lyon, Porto e Shakhtar Donetsk.
Messi bate o recorde de golos num jogo (5) e também se torna o melhor marcador de sempre de uma edição da competição com 15 golos.
O Bayern de Munique elimina o Real Madrid, com todo o mérito, em pleno Barnabéu e Mourinho perde uma oportunidade única de ganhar a Champions e o campeonato espanhol no mesmo ano.
Ramires é para mim a figura desta champions. Um golo apenas consegue virar o rumo de um jogo e de uma eliminatória que estaria, para quase todos perdida com 2-0 em Camp Nou. Ramires arranca um golo antes do intervalo e é este o momento em que o Chelsea ganha a champions. A partir daqui, tudo é possível na cabeça de Drogba e companhia.
Por falar em Drogba, foi a figura da final. Aos 88 minutos dá um golpe que deixa o Bayern moribundo e a ver fantasmas de Sheringham e Solskjaer, aos 93 já do prolongamento faz um penálti que Robben faz o favor de falhar (a tal coisa da pressão é madrasta, só este ano já tinha tramado Ronaldo, Kaká e Sério Ramos, lembram-se?). A final de 1999 "all over again" para os alemães.
O Bayern de Munique elimina o Real Madrid, com todo o mérito, em pleno Barnabéu e Mourinho perde uma oportunidade única de ganhar a Champions e o campeonato espanhol no mesmo ano.
Ramires é para mim a figura desta champions. Um golo apenas consegue virar o rumo de um jogo e de uma eliminatória que estaria, para quase todos perdida com 2-0 em Camp Nou. Ramires arranca um golo antes do intervalo e é este o momento em que o Chelsea ganha a champions. A partir daqui, tudo é possível na cabeça de Drogba e companhia.
Por falar em Drogba, foi a figura da final. Aos 88 minutos dá um golpe que deixa o Bayern moribundo e a ver fantasmas de Sheringham e Solskjaer, aos 93 já do prolongamento faz um penálti que Robben faz o favor de falhar (a tal coisa da pressão é madrasta, só este ano já tinha tramado Ronaldo, Kaká e Sério Ramos, lembram-se?). A final de 1999 "all over again" para os alemães.
Com esta vitória, garante o emprego por mais um ano. Será difícil (mas não impossível, especialmente com Guardiola livre por aí) para Abramovic despedir o treinador que conquistou o único troféu que lhe interessava e a obsessão que o levou a gastar mais de mil milhões de euros do seu profundo bolso. Aliás o "I won it!" que Di Matteo grita na cara do seu patrão é claramente a pedir aumento.
Uma última nota para Pedro Proença, o árbitro portuguÊs apitou a final da competição e fez um excelente trabalho. Pedro Proença não fez o jogo da vida, fez o que geralmente faz nos jogos que apita. Só que é muito mais fácil olhar para um Bayern de Munique-Chelsea do que para um Benfica-FC Porto.
Uma nota de picardia, o Benfica sai com mais um objectivo cumprido desta liga dos campeões, não só conseguiu chegar à mesma fase que "a surpresa" Apoel, como ainda foi eliminado pelo campeão. Motivo de orgulho!
Uma nota de picardia, o Benfica sai com mais um objectivo cumprido desta liga dos campeões, não só conseguiu chegar à mesma fase que "a surpresa" Apoel, como ainda foi eliminado pelo campeão. Motivo de orgulho!
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