15 de fevereiro de 2013

Para a dor de cabeça, tinto e moelas do Barbas.

Arrancou hoje, na Alemanha, a segunda parte das prestações portuguesas na Europa. Benfica foi jogar ao fresquinho de Leverkusen e agora quem tem que tomar aspirinas para a dor de cabeça são os loiros, símbolos da eficiência, da Europa do norte.

Basicamente se envolver pontapés a uma bola, nós os portuguesitos damos um show de produtividade e os alemães têm que vir cá fazer mais do que fintar em linha recta.

Cardozo marca e de prémio foi tomar um banho quentinho mais cedo que estava um frio de rachar. Que grande jogada a do golo. Segundo ouvi na rádio, parece que o Leverkusen não jogou com uns 2 ou 3 titulares e pode, se os quiser por a jogar na Luz, fazer outra figura em Lisboa.

Na primeira parte, deu mais gozo ver a neve a cair  em cima do Luisão e tentar perceber se a careca ia, em algum momento, ficar branca, do que ver o jogo, propriamente dito. Muito fraquinho.

Ainda não ouvi o Jesus falar, mas de certeza que gostou da substituição do Salvio e chamou a si o mérito da vitória.

Só uma nota final: hoje de manhã ouvi que esta fazia lembrar uma eliminatória e um resultado históricos do Benfica. Eu lembro-me do jogo Bayer-Benfica de Março de 1994 e foi, de facto memorável e histórico... o jogo! Não me passa pela cabeça que 4-4 nuns quarto de final da Taça das Taças seja um resultado histórico na vida desportiva do Benfica, sobretudo tendo em conta que nessa altura ainda iam ganhando qualquer coisa e a última final da Champions tinha sido só há 6 anos.

Bom jogo em Leverkusen, mas é preciso ter cuidado na Luz... o Bayer joga mais do que mostrou hoje e o Benfica tem a inconveniente mania de achar que, por vezes, é melhor do que os outros e isso, geralmente dá mau resultado.


por Creep

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