Como estragar o golo do ano do campeonato português? Deixar de marcar 3 penáltis e deixar de expulsar 3 jogadores da mesma equipa. Tão fácil como isto.
Ontem assistiu-se na luz a um espectáculo dos mais deprimentes dos últimos anos no que toca à arbitragem. Já sabemos que para os benfiquistas só à roubos quando os beneficiados são os seus adversários. O seu complexo de superioridade impede que alguma vez ganhem sem mérito, e já agora, que percam sem serem escandalosamente roubados. Sempre foi assim, ontem foi assim, e será assim no futuro.

Penso isto desde o início do ano, e só ontem, a 4 jornadas do fim, percebi que não só não seremos campeões por demérito próprio, como não corríamos o risco de se repetir o que se passou no ano passado, em que fomos campeões porque os nossos adversários conseguiram ser ainda mais fracos do que nós.
Este ano, pelo que se viu ontem, mesmo quando o adversário pode ficar ao alcance de uma luta mano, uma reza numa qualquer capela resolve o problema e evita eventuais problemas.
João Capela pode, a partir de ontem, publicitar-se ao lado de professor Karamba e mestre Matumba na resolução de problemas da vida quotidiana, mediante uma simbólica quantia.
A história mostra que muito dificilmente o Benfica ganha no dragão para ser campeão. Aliás, o mais provável é perder, por isso, João Capela certificou-se que o senhores da águia, vão ao Dragão com 4 pontos e com o campeonato no bolso.
O golo de Lima ontem foi a única coisa que prestigiou aquilo que deve ser um Benfica-Sporting. No entanto tenho sérias dúvidas que se Maxi, Garay e Matica não estivessem em campo, como seria de elementar justiça não havendo Capela, que o Benfica conseguisse estabilidade defensiva que permitisse uma jogada daquelas, se calhar Gaitán já nem estava em campo com tantos passes falhados.
O que acontecia se o Benfica tem tido os penáltis contra marcados e os seus jogadores expulsos, nunca vamos saber, às tantas até ganhava o jogo a um Sporting feito de júniores a retalho, o facto é que tanta coisa beneficiou o Benfica neste jogo que é impossível aceitar o argumento, tão imbecilmente reforçado por Jorge Jesus e os seus apóstolos espalhados por TV's e redes sociais, de que 37 pontos separam as 2 equipas e isso justifica a vitória do Benfica ontem.
Quando Alex Sandro faz penáltis é no mínimo honesto dizer que não se percebe como é que não são marcados. Quem vê o Porto ir ganhando os jogos arrastando-se entre resultados de 1-0 e empates com Olhanenses, tem que admitir que falta algo ao Porto (1 treinador é a minha hipótese). Mas esta humildade nunca fará parte do ADN do Benfica, e que os impede de admitir que o campeonato foi ganho ontem numa exibição de luxo do seu único jogador português a começar o jogo: João Capela, considerado pelo seu treinador JJ, o melhor em campo e com "um futuro muito promissor no futebol" (fim de citação).
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